quinta-feira, 21 de abril de 2011

PÁSCOA DIA 24/04-A EQUIPE JARDIM BRASÍLIA DESEJA UMA ÓTIMA PÁSCOA

                                  


SÍMBOLOS DA PÁSCOA
Do hebreu Peseach, Páscoa significa a passagem da escravidão para a liberdade. É a maior festa do cristianismo e, naturalmente, de todos os cristãos, pois nela se comemora a Passagem de Cristo - "deste mundo para o Pai", da "morte para a vida", das "trevas para a luz".
Considerada, essencialmente, a Festa da Libertação, a Páscoa é uma das festas móveis do nosso calendário, vinda logo após a Quaresma e culminando na Vigília Pascal.
Entre os seus símbolos encontram-se:
O Ovo de Páscoa
A existência da vida está intimamente ligada ao ovo, que simboliza o nascimento.
O Coelhinho da Páscoa
Por serem animais com capacidade de gerar grandes ninhadas, sua imagem simboliza a capacidade da Igreja de produzir novos discípulos constantemente.
A Cruz da Ressurreição
Traduz, ao mesmo tempo, sofrimento e ressurreição.
O Cordeiro
Simboliza Cristo, que é o cordeiro de Deus, e se sacrificou em favor de todo o rebanho.
O Pão e o Vinho
Na ceia do senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos, para celebrar a vida eterna.
O Círio
É a grande vela que se acende na Aleluia. Quer dizer: "Cristo, a luz dos povos". Alfa e Ômega nela gravadas querem dizer: "Deus é o princípio e o fim de tudo".



A PÁSCOA NO MUNDO
Na China 

O "Ching-Ming" é uma festividade que ocorre na mesma época da Páscoa, onde são visitados os túmulos dos ancestrais e feitas oferendas, em forma de refeições e doces, para deixá-los satisfeitos com os seus descendentes.

Na Europa 

As origens da Páscoa remontam a bem longe, aos antigos rituais pagãos do início da primavera (que no Hemisfério Norte inicia em março). Nestes lugares, as tradições de Páscoa incluem a decoração de ovos cozidos e as brincadeiras com os ovos de Páscoa como, por exemplo, rolá-los ladeira abaixo, onde será vencedor aquele ovo que rolar mais longe sem quebrar.
Nos países da Europa Oriental, como Ucrânia, Estônia, Lituânia e Rússia, a tradição mais forte é a decoração de ovos com os quais serão presenteados amigos e parentes. A tradição diz que, se as crianças forem bem comportadas na noite anterior ao domingo de Páscoa e deixarem um boné de tecido num lugar escondido, o coelho deixará doces e ovos coloridos nesses "ninhos".

Nos Estados Unidos 

A brincadeira mais tradicional ainda é a "caça ao ovo", onde ovos de chocolate são escondidos pelo quintal ou pela casa para serem descobertos pelas crianças na manhã de Páscoa. Em algumas cidades a "caça ao ovo" é um evento da comunidade e é usada uma praça pública para esconder os ovinhos.

No Brasil e América Latina 

O mais comum é as crianças montarem seus próprios ninhos de Páscoa, sejam de vime, madeira ou papelão, e enchê-los de palha ou papel picado. Os ninhos são deixados para o coelhinho colocar doces e ovinhos na madrugada de Páscoa. A "caça ao ovo" ou "caça ao cestinho" também é utilizada.



FONTE:http://www.arteducacao.pro.br/homenagem/Pascoa/pascoa.htm

22 DE ABRIL:DESCOBRIMENTO DO BRASIL

Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil.
Após deixarem o local em direção à Índia, Cabral, na incerteza se a terra descoberta tratava-se de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Após exploração realizada por outras expedições portuguesas, foi descoberto tratar-se realmente de um continente, e novamente o nome foi alterado. A nova terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da descoberta do pau-brasil, ocorrida no ano de 1511, nosso país passou a ser chamado pelo nome que conhecemos hoje: Brasil.
A descoberta do Brasil ocorreu no período das grandes navegações, quando Portugal e Espanha exploravam o oceano em busca de novas terras. Poucos anos antes da descoberta do Brasil, em 1492, Cristóvão Colombo, navegando pela Espanha, chegou a América, fato que ampliou as expectativas dos exploradores. Diante do fato de ambos terem as mesmas ambições e com objetivo de evitar guerras pela posse das terras, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas, em 1494. De acordo com este acordo, Portugal ficou com as terras recém descobertas que estavam a leste da linha imaginária ( 200 milhas a oeste das ilhas de Cabo Verde), enquanto a Espanha ficou com as terras a oeste desta linha.
Mesmo com a descoberta das terras brasileiras, Portugal continuava empenhado no comércio com as Índias, pois as especiarias que os portugueses encontravam lá eram de grande valia para sua comercialização na Europa. As especiarias comercializadas eram: cravo, pimenta, canela, noz moscada, gengibre, porcelanas orientais, seda, etc. Enquanto realizava este lucrativo comércio, Portugal realizava no Brasil o extrativismo do pau-brasil, explorando da Mata Atlântica toneladas da valiosa madeira, cuja tinta vermelha era comercializada na Europa. Neste caso foi utilizado o escambo, ou seja, os indígenas recebiam dos portugueses algumas bugigangas (apitos, espelhos e chocalhos) e davam em troca o trabalho no corte e carregamento das toras de madeira até as caravelas.
Foi somente a partir de 1530, com a expedição organizada por Martin Afonso de Souza, que a coroa portuguesa começou a interessar-se pela colonização da nova terra. Isso ocorreu, pois havia um grande receio dos portugueses em perderem as novas terras para invasores que haviam ficado de fora do tratado de Tordesilhas, como, por exemplo, franceses, holandeses e ingleses. Navegadores e piratas destes povos, estavam praticando a retirada ilegal de madeira de nossas matas. A colonização seria uma das formas de ocupar e proteger o território. Para tanto, os portugueses começaram a fazer experiências com o plantio da cana-de-açúcar, visando um promissor comércio desta mercadoria na Europa.
Fonte: www.historiadobrasil.net
DESCOBRIMENTO DO BRASIL


O descobrimento do Brasil, aconteceu no dia 22 de abril de 1500, pelos europeus deu-se no contexto da expansão marítima que ocorreu em fins do século XV. A suspeita da existência de terras a ocidente era bastante forte, sobretudo, após a primeira viagem de Cristóvão Colombo (1492), o que explica a insistência do rei de Portugal dom João II durante as negociações do Tratado de Tordesilhas (1494) para estender até 370 léguas a oeste de Cabo Verde as possíveis terras portuguesas. A presença de navegadores espanhóis no litoral brasileiro em 1499-1500 é discutida.
É o caso, por exemplo, de Alonso de Ojeda, que teria chegado ao Rio Grande do Norte, de Vicente Yáñez Pinzón, que partiu de Palos, em 18 de novembro de 1499, e positivamente desembarcou no litoral do brasileiro. Chegou ao cabo de Santo Agostinho, Pernambuco, que chamou de Santa Maria de la Consolación. No entanto, alguns historiadores acham que pode ter sido a ponta de Mucuripe ou a ponta da Jabarana, no Ceará. Seguindo em direção noroeste descobriu a embocadura do rio Marañon e a do Orinoco que chamou de mar Dulce. Ainda no litoral norte descobriu o cabo de São Vicente, atualmente cabo Orange.
Um mês depois da partida de Pinzón, Diego de Lepe seguiu a mesma rota explorando a costa do Brasil ao sul do cabo de Santo Agostinho. Do lado português, é provável que Duarte Pacheco Pereira, autor do Esmeraldo de situ orbis, tivesse estado no Brasil em 1498 ou 1499. Entretanto, a descoberta oficial deu-se com a expedição de Pedro Álvares Cabral, fidalgo português nomeado pelo rei para comandar a expedição que se destinava à Índia, dando continuidade à abertura da rota para aquela região descoberta, em 1498, por Vasco da Gama. A frota de Cabral era composta por 13 navios, financiados com capitais reais e particulares, inclusive de comerciantes estrangeiros.
Partiu de Lisboa no dia 9 de março de 1500. Acompanhavam Cabral navegadores experientes como Bartolomeu Dias, o descobridor do Cabo da Boa esperança, Nicolau Coelho, Sancho de Tovar e Gaspar de Lemos. A viagem até o Brasil estendeu-se até o dia 22 de abril, quando foi avistado no litoral sul do estado da Bahia um monte, batizado de monte Pascoal. A nova terra foi primeiramente chamada Vera Cruz e, no ano seguinte, Terra de Santa Cruz. Só posteriormente seria denominada Brasil em decorrência da abundância da árvore pau-brasil existente, no século XVI, na mata Atlântica. A esquadra permaneceu no Brasil até o dia 2 de maio, tendo sido rezadas duas missas, pelo franciscano frei Henrique de Coimbra (26 de abril e 1º de maio). Foram feitos contatos com indígenas e deixados alguns degredados. A expedição seguiu viagem para a Índia, enviando-se Gaspar de Lemos de volta a Portugal para informar ao rei a descoberta. O principal documento que narra tais eventos é a carta escrita ao rei dom Manuel I, o Venturoso pelo escrivão Pero Vaz de Caminha.
Fonte: www.brasilnoar.com.br
DESCOBRIMENTO DO BRASIL


A descoberta do Brasil pelos portugueses ocorre em um período de crise e grandes transformações na Europa. Entre os séculos XII e XIV o feudalismo vai cedendo lugar a uma nova forma de organização social. A Guerra dos Cem Anos, entre França e Inglaterra, e a peste negra, que se alastrara por todo o continente, desorganizam a sociedade feudal. A fome estimula revoltas camponesas que fogem ao controle da nobreza. Nos centros urbanos, o processo de transformação é acelerado. O comércio floresce e, com ele, surge uma nova classe social, a burguesia mercantil. Ela é quem vai financiar as grandes navegações dos séculos XV e XVI, que resultam na descoberta da América e do Brasil, na conquista e colonização da África e da Ásia.
Expansão Comercial Européia


No século XV a nova burguesia européia e parcelas da nobreza buscam na expansão comercial uma saída para a crise econômica do continente. Procuram novos mercados produtores e consumidores, já que o comércio entre Europa e Oriente feito através do Mediterrâneo é insuficiente para gerar as riquezas necessárias para solucionar a crise européia. Tentam superar o controle exercido por Veneza e Gênova sobre os produtos das Índias, nome genérico que inclui todo o Oriente.
Novas rotas comerciais


Os objetivos da nova burguesia comercial européia são alcançar a África, com suas cobiçadas fontes de ouro e prata, e as Índias, terra das especiarias, sedas e pedrarias. O empreendimento é dispendioso e arriscado. Significa sair do mar Mediterrâneo e enfrentar o desconhecido "mar Oceano", ou "mar Tenebroso", como o Atlântico é chamado na época. Entre todos os povos que se organizam para a aventura, os portugueses saem na frente, seguidos por espanhóis, ingleses, franceses e holandeses.
Pioneirismo de Portugal


Um conjunto de fatores favoráveis explica a dianteira dos portugueses na expansão marítima do século XV. Os mais importantes são a precoce centralização política do reino, posição geográfica, rápida formação de uma burguesia comercial e, o mais significativo, uma dinastia que aposta na expansão comercial.
Centralização política de Portugal


O surgimento de Portugal como nação independente está vinculado às lutas travadas na península Ibérica pela expulsão dos muçulmanos. Antecipando-se aos demais países europeus, Portugal já é uma nação centralizada políticamente em torno de um único monarca no século XII. O primeiro rei de Portugal, Afonso I, assume o trono pelas armas em 1139. Ele inaugura a dinastia dos Borgonha, reconhecida pelo papa em 1179.
Vocação comercial e marítima


Na porta de saída do Mediterrâneo para o Atlântico, os portos de Portugal são pontos de passagem obrigatória para as embarcações que percorrem a rota entre as cidades italianas e os mercados do norte da Europa. Cedo surgem ricos comerciantes e armadores, e os marinheiros portugueses conhecem todos os portos da Europa e do norte da África.
A dinastia de Avis


Na época das grandes navegações e descobrimentos, reina em Portugal a Casa de Avis, dinastia fundada por dom João I, o Mestre de Avis, em 1385, após uma crise sucessória no reino. Ele conquista a Coroa pelas armas, apoiado pela pequena nobreza, camponeses, comerciantes, armadores e ricos representantes dos ofícios urbanos. Todos têm um interesse em comum: a expansão comercial e marítima.
Escola de Sagres


A busca de uma nova rota para o Oriente exige o aperfeiçoamento das técnicas de navegação até então conhecidas. Portugal faz isso sob a direção do infante dom Henrique, irmão do rei dom João I. O infante reúne no promontório de Sagres, no Algarve, os maiores especialistas em navegação, cartografia, astronomia, geografia e construção naval. Forma, assim, o mais completo e inovador centro de estudos náuticos da época.
Tecnologia marítima portuguesa


Os especialistas de Sagres aperfeiçoam instrumentos de navegação, como a bússola, o astrolábio, o quadrante, a balestilha e o sextante. Desenvolvem a cartografia moderna e são os primeiros a calcular com precisão a circunferência da Terra em léguas, numa época em que poucos acreditavam que o planeta fosse redondo.
Caravela latina


Em Sagres nasce a caravela latina: robusta para poder enfrentar mar alto e tempo ruim, pequena para explorar litorais recortados e ágil para navegar com ventos contrários. Com essa embarcação exclusiva dos portugueses, os navegadores do reino enfrentam os perigos e surpresas do "mar Oceano", exploram o litoral da África e encontram o caminho marítimo para o Oriente.
Expansão marítima portuguesa


A tomada de Ceuta, no norte da África, em 1415, marca o início da expansão portuguesa rumo à África e à Ásia. Em menos de um século, Portugal domina as rotas comerciais do Atlântico sul, da África e da Ásia. Sua presença é tão marcante nesses mercados que, do século XVI ao XVIII, o português é usado nos portos como língua franca – aquela que permite o entendimento entre marinheiros de diferentes nacionalidades.
Financiamento das viagens – A expansão ultramarina envolve somas milionárias. Para financiá-la, a Coroa portuguesa aumenta impostos, recorre a empréstimos junto a grandes comerciantes e banqueiros, inclusive italianos, e aos recursos acumulados pela Ordem de Cristo, herdeira da antiga Ordem dos Templários.
Templários – Braço armado da Igreja, a Ordem dos Templários enriquece com os saques realizados no Oriente Médio durante as cruzadas, nos séculos XII e XIII. Com hierarquia própria, homens armados e muito dinheiro, transforma-se em um poder paralelo dentro da Igreja. Dissolvida pelo papa, os integrantes da ordem são perseguidos por toda a Europa. Portugal acolhe os templários e suas fortunas durante o reinado de dom Diniz, de 1279 a 1325. Eles fundam a Ordem de Cristo. Dom Henrique, membro da ordem e administrador de seus recursos, usa essa riqueza para financiar o projeto ultramarino.
Conquista da costa africana – Entre 1421 e 1434 os lusitanos chegam aos arquipélagos da Madeira e dos Açores e avançam para além do cabo Bojador. Em 1436 atingem o Rio Douro e começam a conquista da Guiné. Ali se apropriam da Mina, centro aurífero explorado pelos reinos nativos em associação aos comerciantes mouros, a maior fonte de ouro de toda a história de Portugal. Em 1441 os portugueses chegam ao cabo Branco. Em 1444 atingem a ilha de Arguim, onde instalam a primeira feitoria em território africano, e iniciam a comercialização de escravos, marfim e ouro. Entre 1445 e 1461 descobrem Cabo Verde, navegam pelos rios Senegal e Gâmbia e avançam até Serra Leoa. De 1470 a 1475 exploram a costa de Serra Leoa até o cabo Santa Catarina. Em 1482 chegam a São Jorge da Mina e avançam até o rio Zaire, o trecho mais difícil da costa ocidental africana. Cinco anos mais tarde, em 1487, Bartolomeu Dias atinge o cabo das Tormentas, no extremo sul do continente – que passa a ser chamado de cabo da Boa Esperança –, e atinge o Índico. Conquista, assim, o trecho mais difícil do caminho para as Índias.
Cristóvão Colombo em Sagres – Na época em que os portugueses atingem a foz do rio Zaire, Cristóvão Colombo trabalha para Portugal e integra a equipe de pilotos de Sagres. Ali elabora seus cálculos – errados – sobre a circunferência da Terra em léguas: imagina as Índias muito mais próximas da Europa. Em 1483 oferece ao rei de Portugal dom João II seu projeto de alcançar as Índias pelo ocidente. Como os portugueses já têm seus próprios planos – chegar às Índias contornando a África –, rejeitam a proposta de Colombo, mais tarde bancada pela Espanha
Disputas entre Portugal e Espanha


Boa parcela dos cosmógrafos europeus do século XV não acredita na viabilidade do projeto de atingir as Índias contornando a África. Supõem que o oceano Atlântico é um grande mediterrâneo e que a África se prolongaria ao sul, sem passagens para o oceano Índico. Quando Bartolomeu Dias conquista o cabo da Boa Esperança, em 1485, e atinge o Índico, prova a correção do projeto português. A Espanha aposta no projeto de Colombo: atingir as Índias navegando para o ocidente. Quando ele descobre a América, em 1492, imagina ter alcançado o Oriente. São os portugueses, no entanto, que realizam o grande feito: Vasco da Gama chega a Calicute, na Índia, em 1498, coroando quase um século de investimentos.
Tratados de partilha


O descobrimento de Colombo acirra as disputas entre Portugal e Espanha pelo domínio do Atlântico. Os espanhóis, imaginando ter alcançado as Índias, querem garantir o monopólio de sua exploração. Os portugueses, certos de que seu projeto é o correto, querem garantir as rotas do Atlântico sul e, segundo alguns historiadores, a posse das terras que já supõem existir a oeste do Atlântico sul.
Bula Intercoetera – Em 1493, o papa Alexandre VI promulga a Bula Intercoetera, que divide o mundo por um meridiano fixado 100 léguas a oeste dos Açores e do arquipélago de Cabo Verde. A decisão privilegia a Espanha, e os portugueses ameaçam entrar em guerra.
Tratado de Tordesilhas – Em 1494, o Tratado de Tordesilhas entre Portugal e Espanha, também com a mediação do papa, altera de 100 para 370 léguas a oeste de Cabo Verde o limite determinado pela Bula Intercoetera. Portugal garante assim folgada margem de segurança no controle das rotas do Atlântico sul.
Fonte: www.conhecimentosgerais.com.br
DESCOBRIMENTO DO BRASIL


A Coroa portuguesa, envolvida de forma quase obsessiva com os negócios lucrativos do Oriente, pouco mudou sua política com a descoberta da nova terra americana, o Brasil, em 1500, por Pedro Álvares Cabral.
As notícias que chegavam a Dom Manuel não respondiam às expectativas da Coroa. Não apontavam a existência de metais preciosos, de especiarias, nem de outras riquezas de interesse no território onde, à primeira vista, apenas existiam nativos. Em sua carta ao rei Dom Manuel, Pero Vaz de Caminha, o escrivão da frota de Cabral, caracterizou a terra como um espaço virgem, sem riqueza imediata, mas com uma determinada e já precisa utilidade, servindo como ponto de apoio da carreira da Índia: "ter aqui esta pousada para estar na navegação de Calicute".
Os governantes de Portugal reconheciam a vantagem estratégica de um território localizado no litoral atlântico-sul. Ele servia como escala dos navios rumo às riquezas das Índias e, sobretudo, ajudava a garantir o monopólio da Rota do Cabo, em direção às Índias. Dom Manuel tomou algumas iniciativas após o descobrimento. Em 1501, enviava uma expedição de reconhecimento comandada por Gaspar de Lemos. Américo Vespúcio, navegador italiano, de grandes conhecimentos náuticos, integrando a expedição, recolheu informações sobre o local e suas possíveis riquezas.
Ainda em 1501, o rei de Portugal comunicava a descoberta da Ilha de Vera Cruz, depois chamada de Terra de Santa Cruz, aos reis de Espanha, Fernão de Aragão e Isabel de Castela, seus sogros e rivais.


Por um longo período, a terra americana permaneceu quase que em abandono. A Índia continuava a ser o grande alvo das navegações marítimas portuguesas. Os interesses mercantil e religioso prevaleciam acima de qualquer outro. "A alternativa ao espaço índico, território das especiarias e pedras preciosas, é para todo o nosso século XVI, o Norte da África. Índia e Marrocos, por vezes, dão-se as mãos como meios para um fim mais histórico", conforme registrou o historiador português Luís Filipe Barreto.


O domínio sobre as riquezas do Oriente era um interesse tão forte para a economia de Portugal que, quando os navegadores Fernão de Magalhães e Sebastião El Cano, a serviço da Espanha, realizaram, entre 1519 e 1522, a primeira viagem de circunavegação, passando pelo arquipélago das Molucas, chamado de Ilhas das Especiarias, os portugueses sentiram-se ameaçados. Temiam que surgissem dúvidas quanto à posse daquelas terras, dada a difícil demarcação do Tratado de Tordesilhas. Então, para garantir o controle de suas terras, e, conseqüentemente do lucrativo comércio oriental, o rei de Portugal propôs, ao rei da Espanha, a compra do arquipélago, realizada em 1529, com o Tratado de Saragoça. Esse Tratado dava a Portugal todos os direitos sobre as Ilhas das Especiarias, e dividia os domínios orientais dos dois países, na altura das Filipinas.
De acordo com o historiador Barreto, a ocupação do novo território, "o Brasil, achado em 1500 e em 1500 esquecido, é uma resposta a perigos de concorrência essencialmente ligados com a carreira da Índia."
Fonte: www.multirio.rj.gov.br
DESCOBRIMENTO DO BRASIL


Após a "descoberta" do Brasil feita por Pedro Álvares Cabral em 1500, o rei de Portugal, D. Manuel I decide averiguar quais as riquezas existentes naquele imenso território tão bem relatado por Pero Vaz de Caminha, participante da expedição cabralina.
Porém, Américo Vespúcio contribuiu significativamente com preciosos registros, realizados por meio de sua primeira viagem ao Brasil, comandada por Gonçalo Coelho que partiu de Lisboa em 10 de maio de 1501. Com isto, a Coroa portuguesa pode ter notícias pioneiras sobre o contato de Cabral e também sobre seus direitos sobre terras brasileiras, conforme relato:
... graças à investigação de Vespúcio, foram obtidas as primeiríssimas informações sobre o contato por Cabral numa latitude muito ao sul dos pontos descobertos pelos espanhóis, abrindo-se, portanto, a hipótese da existência de novas terras firmes que, segundo o Tratado de Tordesilhas, deveriam pertencer a Portugal.
O banqueiro Bartolomeu Marchionni, que anteriormente ajudou a financiar a esquadra de Cabral, talvez tenha sido o recomendador de Vespúcio à Coroa, Bartolomeu era amigo de Américo Vespúcio.
Nascido em 09 de março de 1454, Américo Vespúcio sempre viveu em meio a um alto estilo de vida, filho de família abastada achegados aos poderosos Médici, que construíram Veneza, política e financeiramente.
Por 20 anos Américo Vespúcio executou trabalhos burocráticos, conhecendo homens importantes e poderosos, como Luiz XII, trabalhando no Banco da família Médici.
Após este feito, em 1491 Vespúcio dirige-se à Espanha para trabalhar com Juanoto Berardi, sócio dos Médici. Juanoto era um dos principais financiadores da empresa marítima espanhola, comandada pelos "Reis Católicos". Alguns afirmam ter sido ele o colaborador para a expedição de Cristóvão Colombo quando este descobriu a América em 1492.
De qualquer modo, Vespúcio passou a conviver de perto com os empreendimentos marítimos, e, aos 45 anos decide-se "ganhar o mar", realizando seu próprio ideal. Américo Vespúcio sempre desejou ficar famoso após sua morte, nunca escondeu tal vontade, em 1498 ele, depois da morte de Juanoto Berardi, tornou-se amigo e financiador de Colombo, pois ele tinha de entregar as 12 embarcações encomendadas anteriormente, pelos reis a Berardi que faleceu em 1495.
Em 1498 também foi o ano em que ocorreu a 3ª viagem de Colombo rumo à América, agora na parte sul. O desejo por aventuras por parte de Vespúcio viria com sua primeira vagem, sob comando de Alonso de Hojeda, zarpando de Cádiz em 18 de maio de 1499, tal parceria não obtivera sucesso, Vespúcio separou-se de Hojeda voltando para Espanha em junho de 1500, aproximadamente 01 mês antes do planejado.
D. Manuel I, contrata Vespúcio, a admiração da parte do rei de Portugal em relação a este homem culto iniciara com a leitura que o rei realizou de uma carta escrita em 18 de julho de 1500 de Vespúcio destinada a seu patrão Lourenzo de Médici. Neste documento havia os detalhes da viagem de Vespúcio com Hojeda. Entretanto, Américo Vespúcio omitiu o nome de Hojeda (quem comandou a viagem), colocou-se em seu lugar como verdadeiro comandante. D. Manuel I provavelmente recebeu uma cópia desta carta por meio do banqueiro Bartolomeu Marchionni, desde então, houve interesse em contratar os serviços de Vespúcio. Outro fator que reforçava tal atitude do rei devia-se a falta de navegares experientes naquela época, todos estavam ocupados com outras expedições em mar, e Bartolomeu Dias, um dos mais importantes navegadores, estava morto, porém, sem que o rei soubesse.
Após seu primeiro e breve contato com D. Manuel I, ocorrido em fevereiro de 1500, Américo Vespúcio, em uma esquadra comandada por Gonçalo Dias, zarpou ruma às Canárias, logo após resolveram parar em Bezeguiche, localizado a frente do Cabo Verde, onde então houve um momento de coincidências com embarcações, também ali paradas, pertencentes à esquadra de Pedro Álvares Cabral e Diogo Dias, este memorável encontro gerou a certeza, por parte dos comandantes e do próprio Vespúcio de que estavam percorrendo um novo continente, um "novo mundo", diferentemente da afirmação de Colombo em 1492.
A fidelidade de Vespúcio à família Médici


Segundo Eduardo Bueno, Vespúcio estava pouco preocupado com as disposições geográficas que acabara de participar, seu interesse estava voltado para rota das especiarias tão cobiçada das Índias. Nesta sua parada em Bezeguiche, Américo Vespúcio pode colher preciosas informações a respeito do rico comércio de especiarias.
Mostrando lealdade a seu original patrão, Lorenzo de Médici, Vespúcio revelou as informações importantes colhidas com Gaspar da Gama, (que foi capturado em 1498 por um dos homens de Vasco da Gama), Gaspar adotou o nome de seu padrinho, e em 1500 fez parte da esquadra de Cabral como intérprete.
O contato de Américo Vespúcio com Gaspar resultou na elaboração, por parte do novo aventureiro, de uma carta de aproximadamente 10 páginas, a qual foi destinada a Lorenzo de Médici, datando-a de 14 de junho de 1501. Em 15 de junho Vespúcio segue rumo ao Brasil, sob comando de Gonçalo Coelho, a esquadra era formada por três caravelas. De acordo com Ricardo Fontana, um dedicado estudioso do assunto, a partir deste momento, o desejo de novas aventuras começara efetivamente para Américo Vespúcio, pilotando uma das embarcações da esquadra..
O primeiro contato com o Brasil


Em agosto de 1501 as 03 caravelas da esquadra ancoram na Praia de Marcos, litoral do atual Rio Grande do Norte. O primeiro contato dos marujos com os nativos do Brasil aconteceu somente após o primeiro dia já em terra firme. Contato este que, na verdade, foi desprezado por parte dos nativos que ignoraram todas as quinquilharias, oferecidas pelos homens de Gonçalo Coelho.
A antropofagia dos nativos brasileiros
Gonçalo Coelho concordou em deixar dois cristãos de sua esquadra ir averiguar os nativos por um prazo de 05 dias, visto que não houve uma recepção muito amistosa por parte dos nativos, passados estes dias, exatamente ao 6º dia os cristãos haviam desaparecidos, a esquadra estava prestes a deixar o litoral, Coelho e Vespúcio junto de alguns marujos decidem procurar saber o que houve, foi quando apareceram várias mulheres nativas, sendo que uma delas golpeou um dos homens da esquadra na cabeça, enquanto outras atacaram o restante com flechas.
Dois disparos foram dados pelos homens de Gonçalo, com intuito de eliminar o ataque, os nativos correram para um monte alto, levando arrastado um dos marujos, os viajantes seguiram-nos e depararam com um cenário de impacto, o marujo capturado estava em pedaços, parte de seu corpo estava sendo cozinhado em um tipo de caldeirão grande, e outras partes do corpo já sendo mastigadas pelos nativos. O destino dos outros dois cristãos desaparecidos, com certeza fora o mesmo.
Diante de tais acontecimentos, Vespúcio narra em sua carta denominada Lettera, o primeiro caso de antropofagia dos nativos da América, incluindo os europeus como vítimas. Tal registro ganhou estrondoso sucesso de publicação, pois esta carta fora enviada a seu amigo Piero Soderini, um dos principais mandatários de Florença. Os comandantes ficaram indignados com os acontecimentos, mas Gonçalo Coelho achou melhor zarpar imediatamente do local, contornando o litoral do Brasil.
Vespúcio atribui nomes ao litoral brasileiro por onde passou


Munidos de um calendário Litúrgico, começaram a batizar os lugares onde atracavam, com nome de santos do respectivo dia em cada lugar diferente, como por exemplo, em 28 de agosto com a vista do Cabo de Santo Agostinho, em 01 de novembro de 1501 à baía, denominada Baia de Todos os Santos. Após a parada em Cabrália, Gonçalo Coelho depara-se com dois degredados advindos da esquadra de Cabral, resgata-os. Entre estes estava Afonso Ribeiro, que permaneceu por dois anos em contato direto com os nativos, aprendendo seus costumes e suas atividades cotidianas, Vespúcio não perdeu tempo em colher preciosas informações com Ribeiro a respeito desta convivência com os nativos, tais informações foram suficientes para Américo Vespúcio escrever duas novas cartas, em uma delas, ele registra que conseguiram, na Baia batizada de Todos os Santos, descansar e realizar um contato amistoso com os nativos, Vespúcio relata que durante sua permanência neste local havia comido e dormido durante 27 dias com os naturais da terra. A frota de Coelho avançava sentido sul. Uma nova parada, no inicio de dezembro em Porto Seguro, onde os marujos recolheram algumas toras de pau -- brasil, árvore que teria responsabilidade de doar seu nome ao futuro daquele território. Em 01 de janeiro de 1502 a frota depara-se com uma paisagem paradisíaca, a chamada "boca do mar", cercada por montanhas arborizadas, os tripulantes pensavam estar mediante a foz de um rio, batizando o local com o nome de Rio de Janeiro. Vespúcio, cerca de 01 ano depois, em sua segunda viagem ao Brasil, voltaria a tal lugar, que o deixou profundamente extasiado diante de tanta beleza. Alguns dias depois, Vespúcio avistaria outra beleza natural, uma bela enseada, era 06 de janeiro de 1502, dia de Reis, então batizara tal lugar de Angra dos Reis, nome que até hoje se mantém. Américo Vespúcio ficou mais uma vez impressionado em meio a tanta beleza, conforme diz seu relato: Algumas vezes me extasiei com os odores das arvores e das flores e com os sabores destas frutas e raízes, tanto que pensava comigo estar perto do Paraíso Terrestre. Entre fins de janeiro a esquadra batizou outra região, uma ilha de águas calmas, chamando-a de Cananéia, deixando, não se sabe ao certo porque, de utilizar o nome de um santo, como feito até então. Na metade do mês de fevereiro a frota deixa a ilha, munidos com suprimentos suficientes para 06 meses de viagem, foram 49 dias de mar à dentro, sem avistar terra.
Os primeiros dias de abril foram apreensivos, segundo Vespúcio, em 06 de abril ocorrera um longo período de escuridão em pleno mar, após terem atravessado forte tempestade, agora o frio era também um grande inimigo, Américo Vespúcio relata que não suportavam os ventos gelados e afiados, em meio a muito nevoeiro. Diante disto, decidiram regressar a Portugal, depois de navegar por um mês, atracaram em Serra Leoa (África), quando perderam uma das três caravelas, devido a uma epidemia de carunchos, comprometendo uma das embarcações. Depois de 15 dias no continente africano partiram rumo a Lisboa chegando em 22 de julho de 1502. Foram 14 meses de viagem, porém, não trouxeram qualquer notícia sobre a existência de riquezas do território descoberto por Cabral.
Segundo Bueno, Américo Vespúcio, ao manter contato com parte da frota de Cabral que estava atracada em Bezaguiche, ficou profundamente interessado a rota do comercio de especiarias das Índias, tanto que escreveu para Lourenzo de Médici, informações a respeito. Para Fontana, Vespúcio foi utilizado pela Coroa portuguesa, visto que possuía muito conhecimento cientifico, com intuito de garantir a posse e também ter uma idéia mais visível das disposições das terras que Pedro Alvarez Cabral havia "descoberto" em abril de 1500.
Ricardo Fontana, afirma que graças aos registros de Américo Vespúcio, a Coroa portuguesa pode contar com um aval científico quanto à posse jurídico política de Portugal sobre a terra de Vera Cruz. Segundo o autor, este era um dos principais objetivos da primeira viagem de Vespúcio, os dados que ele pode colher iam de encontro exatamente com as descrições de Pero Vez de Caminha quanto à descoberta cabralina.
Contudo, é evidente que o conteúdo apresentado aqui conta apenas fragmentos das muitas e interessantes, e sobretudo, importantes viagens de Américo Vespúcio. No entanto, seja por motivos econômicos, seja por motivos políticos, Vespúcio conseguiu o que tanto queria antes de iniciar sua vida nos mares, ficar famoso após sua morte, dificilmente encontramos algum registro da história das navegações lusas o qual não mencione, mesmo que discretamente, o nome de Américo Vespúcio. Fontana reconhece sua importância para a história do Brasil, e nos diz:
Graças à intuição e ao trabalho de Vespúcio, primeiro nasceu o nome do Brasil (1501-1502), depois o de América, precisamente para reconhecer e honrar a grande descoberta (Martin Waldseemüller, 1507), nome esse que coincide e se identifica com o primeiro.


                                               Fonte: www.historianet.com.br

21 DE ABRIL DIA DE TIRADENTES

TIRADENTES: O Primeiro Grande Mártir da Independência do Brasil
TIRADENTES ( Joaquim José da Silva Xavier) (1746-1792), é considerado o grande mártir da independência do nosso país. Nasceu na Fazenda do Pombal, entre São José ( hoje Tiradentes) e São João del Rei, Minas Gerais. Seu pai era um pequeno fazendeiro. Tiradentes não fez estudos das primeiras letras de modo regular. Ficou órfão aos 11 anos; foi mascate, pesquisou minerais, foi médico prático. Tornou-se também conhecido, na sua época, na então capitania, por sua habilidade com que arrancava e colocava novos dentes feitos por ele mesmo, com grande arte. Sobre sua vida militar, sabe-se que pertenceu ao Regimento de Dragões de Minas Gerais. Ficou no posto de alferes, comandando uma patrulha de ronda do mato, prendendo ladrões e assassinos.
Em 1789 o Brasil-Colônia começava a apresentar algum progresso material. A população crescia, os meios de comunicação eram mais fáceis a exportação de mercadorias para a metrópole aumentava cada vez mais. Os colonos iam tendo um sentimento de autonomia cada vez maior, achando que já era tempo de o nosso país fazer a sua independência do domínio português.
Houve então em Vila Rica, atual cidade de Ouro Preto, no Estado de Minas Gerais, uma conspiração com o fim de libertar o Brasil do jugo português e proclamar a República. Uma das causas mais importantes do movimento de Vila Rica foi a independência dos Estados Unidos, que se libertara do domínio da Inglaterra em 1776, e também o entusiasmo dos filhos brasileiros que estudaram na Europa, de lá voltando com idéias de liberdade.
Ainda nessa ocasião não era boa a situação econômica da Capitania de Minas, pois as Minas já não produziam muito ouro e a cobrança dos impostos ( feita por Portugal) era cada vez mais alta.
O governador de Minas Gerais, Visconde de Barbacena, resolveu lançar a derrama, nome que se dava à cobrança dos impostos. Por isso, os conspiradores combinaram que a revolução deveria irromper no dia em que fossem cobrados esses impostos. Desse modo, o descontentamento do povo, provocado pela derrama, tornaria vitorioso o movimento.
A conjuração começou a ser preparada. Militares, escritores de renome, poetas famosos, magistrados e sacerdotes tomaram parte nos planos de rebelião. Os conspiradores pretendiam proclamar uma república, com a abolição imediata da escravatura, procedendo à construção de uma universidade, ao desenvolvimento da educação para o povo, além de outras reformas sociais de interesse para a coletividade.
Uma das primeiras figuras da Inconfidência foi Tiradentes. O movimento revolucionário ficou apenas em teoria, pois não chegou a se realizar. Em março de 1789, o coronel Joaquim Silvério dos Reis, que se fingia amigo e companheiro, traiu-os, denunciando o movimento ao governador.
Tiradentes achava-se , nessa ocasião no Rio de Janeiro. Percebendo que estava sendo vigiado, procurou esconder-se numa casa da rua dos Latoeiros, atualmente Gonçalves Dias, sendo ali preso. O processo durou 3 anos, sendo afinal lida a sentença dos prisioneiros conjurados. No dia seguinte uma nova sentença modificava a anterior, mantendo a pena de morte somente para Tiradentes.
Tiradentes foi enforcado a 21 de abril de 1792, no Largo da Lampadosa, Rio de Janeiro. Seu corpo foi esquartejado, sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica, arrasaram a casa em que morava e declararam infames os seus descendentes.
                            FONTE:     http://iaracaju.infonet.com.br/users/stocker/tiradentes.htm

terça-feira, 12 de abril de 2011

Comemoração Monteiro Lobato 18 de abril

                            




Monteiro Lobato, ( nascido a 18 de abril de 1882, e falecido a 4 de julho de 1948), foi um dos maiores escritores brasileiros do século XX. Foi o precursor da literatura infantil no Brasil, e criador dos livros infantis ‘Coleção Sitio do Pica Pau Amarelo’ composta por mais de 30 obras, e também escreveu livros para adultos, obtendo sucesso em ambas as áreas como escritor.

No Brasil, na década de 1970, ‘O Sitio do Pica Pau Amarelo’ virou programa infantil de televisão, sendo exibidio pela Rede Globo de Televisão. O programa era baseado em seus livros infantis e se passavam no Sítio do Picapau Amarelo, um sítio no interior do Brasil, tendo como uma das personagens a senhora dona da fazenda Dona Benta, seus netos Narizinho e Pedrinho e a empregada Tia Nastácia. Esses personagens foram complementados por entidades criadas ou animadas pela imaginação das crianças na história: a boneca irreverente Emília e o aristocrático boneco de sabugo de milho Visconde de Sabugosa, a vaca Mocha, o burro Conselheiro, o porco Rabicó e o rinoceronte Quindim.

No entanto, as aventuras na maioria se passam em outros lugares: ou num mundo de fantasia inventados pelas crianças, ou em histórias contadas por Dona Benta no começo da noite. Esses três universos são interligados para a histórias e lendas contadas pela avó naturalmente se tornarem cenário para o faz-de-conta, incrementado pelo dia-a-dia dos acontecimentos no sítio.




Assista o vídeo a seguir








 

sábado, 2 de abril de 2011